Roubo de cargas gerou prejuízos gigantescos nos últimos anos, maximizando a importância de proteção adequada!
Somente no ano de 2021, a ocorrência de roubo de cargas chegou a 14.400 em todo território nacional, sendo o maior índice registrado na Região Sudeste.
Ou seja, o número de casos de roubo de cargas no Brasil só vem crescendo, apenas em 2021, o número de ocorrências havia aumentado cerca de 1,7%.
Um número aparentemente baixo, mas que gerou um prejuízo estimado de R$1.27 bilhões às transportadoras.
Além disso, se compararmos os dados levantados pela Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística), do mesmo período de 2020 e 2021, estes número se elevaram ainda mais, chegando a quase R$200 milhões de prejuízos.
Ainda segundo a NTC & Logística, este crescente aumento, é uma consequência da retomada das atividades econômicas, pós pandemia.
Durante o período de pandemia do Covid-19 muitas áreas tiveram suas demandas reduzidas.
Assim, com a retomada de diversas atividades pelo país, as operações de transporte rodoviárias tiveram um rápido crescimento, elevando assim os riscos.
Além disso, muitas cargas transportadas foram afetadas pela pandemia e passaram a ter um valor agregado mais alto do que antes, o que contribuiu para que ficassem na mira de criminosos, aumentando ainda mais o número de ocorrências.
Combustíveis, alimentos, eletrônicos, cigarros, e mercadorias ligadas ao agronegócio, como fertilizantes e sementes, assim como os produtos farmacêuticos, estavam entre as principais cargas visadas pelos saqueadores.
Maior número de casos ocorreu na Região Sudeste
Ainda de acordo com dados da NTC & Logística, em 2021, somente na região Sudeste do país, foram registrados 11.932 ocorrências.
Sendo que esta parcela representa 82,66% do total de casos relatados no país.
Deste 82,66%, a grande maioria dos casos se concentram no Rio e São Paulo, ficando:
- 1º lugar – São Paulo com 45,23% dos caso;
- 2º lugar – Rio de Janeiro com 31,32% das ocorrências.
Uma visão otimista em meio ao cenário atual de roubo de cargas
Apesar do grande número de ocorrências e dos prejuízos dos últimos anos, se analisarmos os números de anos anteriores divulgados pela NTC & Logística, é possível identificar que ano após ano, o número de ocorrências tem reduzido.
Confira os dados:
- 2016 – 24.550 ocorrências;
- 2018 – 22.183 e;
- 2020 – 14.159 ocorrências de roubos registradas.
Segundo, o Presidente da NTC, Francisco Pelucio, o trabalho em conjunto com as autoridades (segurança pública e governo federal), e a conscientização da sociedade, de que mesmo com queda nos registros, o roubo de carga é ainda um problema com grande impacto aos transportadores, foram fatores que contribuíram para a queda dos números.
Inclusive, já existem operações da PRF (Polícia Rodoviária Federal) especificamente para combater este tipo de crime, conhecida por Operação Tamoio.
Para se ter uma ideia, somente entre 01 de janeiro de 2020 e 11 de novembro de 2020 (um pouco mais de 10 meses), a Operação Tamoio, juntamente com as demais ações da instituição, geraram R$ 5 bilhões de prejuízos às organizações criminosas.
Somente na Operação Tamoio VIII, fase OMNI (2020), 2.663 veículos foram recuperados e 11.522 pessoas detidas.
Se considerarmos as demais operações que já ocorreram até agora, estes valores são ainda maiores.
Além disso, a operação também tem como objetivo orientar os motoristas, a fim de prevenir e reduzir os riscos aos quais estão expostos durante o transporte de cargas.
Mas, como evitar ou minimizar sinistros de roubo de carga?
Em meio a este cenário caótico, dados alarmantes, onde motoristas e transportadores vivem na expectativa de chegar ao seu destino, sem entrar para estas estatísticas, surge a pergunta – Como evitar o sinistro de roubo de carga?
Pois bem, algumas dicas simples podem ser seguidas, como evitar rotas de riscos e parar em locais isolados e dispor de um seguro de cargas.
Mas, nós da Marisa Dilda Soluções em Negócios separamos algumas dicas valiosas para você transportador.
Entre o processo de cadastro do motorista no seu banco de dados, é recomendado que o cadastro do mesmo passe por um Gerenciamento de Risco, os caminhões devem possuir rastreadores ou localizador, podendo ter ambos em alguns veículos.
Além disso, em casos de cargas com maior valor de mercado, é aconselhado o uso de iscas móveis.
Que nada mais é do que soluções tecnológicas utilizadas para rastreamento dos veículos.
Vale ressaltar ainda, que os itens mencionados acima, além de ajudarem a evitar prejuízos durante o transporte de cargas, são exigências apresentadas nas apólices de seguro de algumas companhias seguradoras.
Ou seja, negligenciar as condições da sua apólice poderá acarretar na negação da indenização de um sinistro.
Assim, é fundamental respeitar as diretrizes e as regras impostas para garantir a proteção dos seus bens.
Entre em contato com a nossa equipe e saiba como proteger o seu patrimônio!
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